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Capilares e Veias

O sistema circulatório compreende compreende uns 97.000 quilometros de canais que transportam o sangue para todas as partes do corpo. Sua característica mais impressionante é a maneira pela qual mantém o sangue em circulação, fluindo do coração para as artérias e das veias para o coração, apesar da força da gravidade e de milhões de rotas alternativas.

A bomba do coração dá ao fluxo sua força, enviando o sangue recém- oxigenado que jorra da aorta ( a maior artéria do corpo ), para as artérias menores e até para a parte superior da cabeça. As artérias bifurcam em outras menores, que por sua vez, que dividem em milhões de capilares. Esses capilares acabam se unindo para formar as vênulas, as quais de unem para formar veias, vasos da parede delgada com vávulas interiores que impedem o sangue de voltar atrás.

Sistema Circulatório

O principal orgão é o coração, pois funciona como uma bomba contrátil-propulsora. Ele se divide um quatro câmaras; dois atrios e dois ventriculo. No atrio direito desembocam a veia cava superior e inferior, no atrio esquerdo desembocam as veias pulmonares em numero de quatro. No ventriculo direito sai o tronco pulmonar, que após um curto trajeto bifurca-se em artérias pulomonares direita e esquerda, do ventriculo esquerdo sai a artéria aorta.

DANGELO, J., FATTINI. Sistema Esquelético. In: Anatomia humana sistêmica e segmentar, 2. ed., RJ, Ed. Atheneu. 1988.

Os capilares

Capilares

Representam a última terminação das artérias.

O calibre dos capilares é pequeníssimo, varia de 4 a 16 milésimos de milímetro, e é comparável ao de um cabelo.

O sangue circula muito lentamente nos capilares (0,8 de milímetro por segundo). As paredes dos capilares são extremamente delgadas, de 1 a 2 milésimos de milímetro; por esta razão o sangue pode ceder às células substâncias nutritivas e delas receber substâncias de rejeição.

As veias

têm a tarefa de trazer de volta o sangue da periferia para o coração. Seguem o mesmo trajeto que as artérias, mas são geralmente duplas, isto é, para uma artéria há duas veias. A artéria pulmonar é acompanhada por duas veias pulmonares (de modo que na aurícula esquerda desembocam quatro veias: duas correspondentes à artéria pulmonar direita e duas correspondentes à artéria pulmonar esquerda). Por fim o sangue que chegou à periferia por meio da aorta e das suas ulteriores subdivisões, volta ao coração transportado por duas grandes veias: a veia cava superior e a veia cava inferior.

A veia cava superior recolhe o sangue de toda parte do corpo que está acima do diafragma, isto é, do tórax, dos membros superiores, da cabeça e do pescoço. As veias do tórax são representadas pelo sistema da ázigos; as veias da cabeça e do pescoço são representadas pelas jugulares, enfim, as veias dos membros superiores, depois de terem formado na mão, no antebraço e no braço um sistema venoso superficial e um sistema venoso profundo, terminam nas veias subclávias. Todo este complexo sistema venoso se reúne enfim em um grosso único vaso, a veia cava superior, que desemboca na aurícula direita.

A veia cava inferior recolhe o sangue de toda a parte do corpo que está abaixo do diafragma, isto é, do abdome e dos membros inferiores. As veias ilíacas, que acompanham as artérias do mesmo nome, reunindo-se, dão origem à veia cava inferior. Nas veias ilíacas se recolhe todo o sangue proveniente do pé, da perna, da coxa. Também no membro inferior se distingue um sistema venoso profundo e um sistema venoso superficial. Este se recolhe em duas veias que são a grande e a pequena safena.

Além do sangue proveniente dos membros inferiores, a veia cava inferior recebe afluentes das paredes abdominais, dos rins (veias renais), dos órgãos genitais (veias espermáticas e útero-ováricas ). Também o sangue proveniente do intestino se lança na veia cava inferior, mas depois de ter passado pelo fígado ao qual é conduzido pela veia porta. Recolhido todo esse complexo venoso, a veia cava inferior atravessa o diafragma, penetra no tórax, correndo paralelamente à aorta, que se dirige, contudo, para baixo, e se lança na aurícula direita, pouco abaixo do ponto em que se abre a veia cava superior.

A veia porta é um grosso tronco venoso formado pela confluência das veias que vêm do intestino (veias mesentéricas) e do baço (veia esplênica). O sangue que vem pelas veias mesentéricas é rico em substâncias nutritivas, que passaram para o sangue depois de terem sido digeridas pelo intestino. Antes de entrar na veia cava e, portanto, no coração, é conduzido ao fígado pela veia porta. No fígado, as eventuais substâncias tóxicas são eliminadas, enquanto as substâncias nutritivas sofrem uma importante transformação química. Antes de entrar no fígado, a veia porta se divide em dois ramos, direito e esquerdo, os quais, por sua vez, se tornam a subdividir em numerosos vasos e enfim se resolve em uma rica rede de capilares. Convenientemente transformado, o sangue sai do fígado pelas veias sub-hepáticas que desembocam na veia cava inferior.

Sistema Circulatório

Artérias

Artérias

As artérias e as veias não são canais rigidos: são dotadas de determinadas propriedades, tais: a extensibilidade, a elasticidade e a contractibilidade.

Tais caracteres são mais acentuados nas artérias, as quais recebem a onda sanguínea que o coração lança nelas a cada sístole ventricular. O choque da onda sanguínea contra as paredes arteriais é tanto mais forte quanto mais a artéria está próxima do coração.

As paredes das artérias são constituídas de três túnicas, concentricamente dispostas, que, de dentro para fora, são:

a túnica interna, constituída pelo endotédio, em direto contacto com o sangue circulante;

a túnica média, formada por numerosas fibras musculares e elásticas que conferem à artéria a sua propriedade de alargar-se ou estreitar-se, de acordo com a necessidade;

a túnica externa ou adventícia, que tem a estrutura conjuntiva; na sua espessura se distribuem as terminações nervosas as quais trazem às artérias os estímulos que as fazem estreitar-se (nervos vaso-constritores) ou as fazem dilatar ( nervos vaso-dilatadores).

Também as veias têm uma estrutura análoga, mas a sua parede é muito mais delgada; além disso possuem elas poucas fibras musculares e elásticas. Isto se explica com a diferente função que têm as veias em relação às artérias. As artérias recebem a onda sanguínea e têm de dilatar-se bastante, e imediatamente contrair-se (devem ser, em uma palavra, muito elásticas) para lançar a onda de sangue até a extrema periferia do corpo. As veias, ao contrário, recebem o sangue depois que este percorreu os capilares. A velocidade do sangue que era notável nas artérias, diminui muito nos capilares e nas veias. A onda sanguínea perdeu a sua força e as veias, na verdade, não pulsam.

A velocidade do sangue nas artérias é maior durante as pulsações do que no intervalo entre uma pulsação e outra. O sangue corre nas artérias com a velocidade de 50 centímetros por segundo. Nos capilares, a velocidade fica reduzida a poucos milímetros por segundo e assim também nas veias. Como é então possível que o sangue volte ao coração, particularmente devendo caminhar de baixo para cima? A velocidade que possui seria insuficiente para vencer a gravidade. Intervêm, então, outros fatores. Antes de tudo, as veias estão providas de válvulas, chamadas, pela sua forma característica, de válvulas em "ninho de andorinha". A presença dessas válvulas e a sua disposição permitem à corrente de sangue progredir em um só sentido, impedindo-o de tornar para trás. Além disso, as veias são comprimidas pelos músculos entre os quais correm. O sangue recebe então, um decisivo impulso para o coração. A influência das contraçõe musculares sobre a circulação venosa é muito evidente quando, ao fazer uma injeção endovenosa, o médico ordena ao paciente que aperte o punho: vê-se, então, a veia inturgescer-se, enquanto, se o paciente não apertasse o punho, o inturgescimento da veia dependeria exclusivamente do obstáculo constituído pelo garrote, por isso, menor.

A volta do sangue venoso ao coração é também favorecida pela respiração. Quando nós dilatamos o tórax e fazemos entrar ar nos pulmões (inspiração), a pressão no interior do tórax diminui. O coração que se acha justamente no tórax vem a sofrer uma pressão menor do que aquela que age perifericamente sobre as veias. O sangue venoso vem a ser, assim, de certo modo "aspirado" para o coração. No entanto não seria exato dizer que o coração é uma bomba aspirante premente, não: o sangue chega ao coração porque ainda tem uma força que o impele.

Sistema Vascular, Veias

06:02

Bulbo

Bulbo
Bulbo - Clique na Imagen para Ampliar

Tem sua origem na base do crânio e continua na medula. É um órgão elaborador de atos reflexos e, como tal, rege a atividade de funções tão importantes para a vida como a respiratória e a do coração.

Localizado abaixo da ponte, controla importantes funções do nosso organismo, entre elas: a respiração, o ritmo dos batimentos cardíacos e certos atos reflexos (como a deglutição, o vômito, a tosse e o piscar dos olhos).

Tronco Cerebral
Tronco Cerebral

O tronco cerebral é constituído por três partes: os pedúnculos cerebrais, a ponte de Varólio, o bulbo ou medula alongada.

O bulbo ou medula alongada continua na medula espinhal depois que esta penetra no crânio. Tem a forma de um tronco de pirâmide. Mede 3 cm de largura e pesa cerca de 7 gramas.

A ponte de Varólio, também chamada 'protuberância anular', está situada adiante do bulbo, como uma faixa que o contornasse e que dos lados seria continuada pelos pedúnculos cerebelares médios que alcançam o cerebelo.

A formaçâo que está atrás da ponte, isto é, o bulbo, acaba, assim, por estar em contacto com o cerebelo; entre os dois órgãos há o quarto ventrículo, o qual, mediante o 'aqueduto de Sylvius', comunica, em cima, com o terceiro ventrículo. Embaixo, contrariamente, se estreita, continuando com o canal central da medula. A ponte é constituída superficialmente por fibras que se cruzam; em profundidade achamos núcleos de substância cinzenta, alguns dos quais constituem a origem de um certo número de nervos cranianos

Os pedúnculos cerebelares apresentam-se sob a forma de dois cordões brancos que vão divergindo de baixo para cima para penetrar no cerebelo propriamente dito. Dos doze pares de nervos que têm origem no encéfalo, e que por essa razão ae chamam 'nervos cranianos', dez emergem do tronco cerebral. Para fora do crânio, o sistema nervoso central é continuado pela medula espinhal.

Bulbo raquidiano, bolbo raquidiano, medulla oblongata, medula oblonga, ou simplesmente bulbo é a porção inferior do tronco encefálico, juntamento com outros órgãos como o mesencéfalo e a ponte, que estabelece comunicação entre o cérebro e a medula espinhal. A forma do bulbo lembra um cone cortado, no qual a substância branca é externa e a cinzenta é interna. É um órgão condutor de impulsos nervosos.

Relaciona-se também com funções vitais como a respiração, os batimentos do coração e a pressão arterial, e com alguns tipos de reflexos como mastigação, movimentos peristálticos, fala, piscar de olhos, secreção lacrimal e vômito (mais específico da área postrema). Por isso uma pancada nessa área ou a sua compressão por parte do cerebelo, que se encontra posteriormente, causa morte instantânea, paralisando os movimentos respiratórios e cardíacos.

Funções

Controla funções autônomas e retransmite sinais entre o cérebro e a medula espinhal.

O bulbo é responsável por controlar diversas funções autonômicas para o corpo:

  • respiração (via grupo respiratório dorsal e grupo respiratório ventral)
  • pressão sanguínea
  • freqüência cardíaca
  • arco reflexo
  • vômito

Tronco Encefálico

Anatomia do Bulbo
Figura 1 - Clique na figura para ampliar

Anatomia do Bulbo (2)
Figura 2 - Clique na figura para ampliar

06:01

Brônquios

Brônquios

A traquéia se divide em dois brônquios, um direito e outro esquerdo, que se dirigem até os pulmões. Ambos têm pouco mais da metade do calibre da traquéia, sendo o direito mais amplo do que o esquerdo. Este é mais amplo porque o pulmão direito é mais volumoso do que o esquerdo. O brônquio direito se divide em três brônquios secundários, correspondentes cada um a cada lóbulo do pulmão direito.

Dos três brônquios secundários nascem 10 segmentários ou terciários:

3 para o lóbulo superior.
2 para o lóbulo médio.
5 para o lóbulo inferior.

É possível distinguir 10 segmentos bronco-pulmonares.

O brônquio esquerdo se divide em dois brônquios secundários, correspondentes cada um a cada lóbulo do mpulmão esquerdo.

Os brônquios secundários se dividem em 8 brônquios terciários:

4 para o lóbulo superior.
4 para o inferior.

Portanto, o pulmão esquerdo compreende 8 segmentos

À medida que se dividem, os brônquios vão fazendo-se progressivamente de menor calibre até passar a dimensões microscópicas e então tomam o nome de bronquíolos. As divisões repetidas dos bronquíolos dão lugar aos bronquíolos terminais ou respiratórios, que se abrem no conduto alveolar, do qual derivam os sacos aéreos. A parede de cada conduto alveolar e saco aéreo está formada por várias unidades chamadas alvéolos.

Árvore brônquio - bronquiolar

Os brônquios, começam na traquéia, penetram no pulmão depois de um curto trajeto e ali se dividem originando 3 brônquios secundários no pulmão direito e 2 no esquerdo. A partir destes, a árvore bronquial se ramifica dicotomicamente em forma desigual. As primeiras 9 à 12 divisões constituem os brônquios; as ramificações seguintes constituem os bronquíolos, dentro dos quais se distinguem sucessivamente os bronquíolos propriamente ditos, os bronquíolos terminais e os bronquíolos respiratórios. Estes se ramificam dando lugar aos condutos alveolares que ao mesmo tempo originam os sacos alveolares ou alvéolos onde se produz o intercâmbio gasoso.

Nos brônquios intrapulmonares, os anéis são substituídos por placas irregulares distribuídas em toda a circunferência do conduto e cuja importância decresce gradualmente até que desaparecem nos bronquíolos. Os brônquios não tem cartilagem e possuem uma armação de fibras elásticas e reticulares que se prolongam na parede alveolar.

Brônquios

Os brônquios são a direta continuação da traquéia. Esta, terminado o seu trajeto vertical, se bifurca em dois ramos, que são justamente os brônquios. O brônquio direito se dirige ao pulmão direito e se divide ,em três ramos, um para cada lobo pulmonar. O brônquio esquerdo entra no pulmão esquerdo e se divide só em dois ramos, porque o pulmão esquerdo só tem dois lobos.

Cada ramo se divide sucessivamente em ramos, sempre menores. Os brônquios têm importantes relações com os órgãos vizinhos: o brônquio esquerdo é contornado pela croça da aorta; o brônquio direito está em relação direta com a veia cava superior, que lhe fica adiante.
O comprimento da parte extrapulmonar dos brônquios é muito reduzido:5 a 6 centímetros à esquerda; 2 a 3 centímetros à direita. O seu diâmetro é, também, no máximo, de 1,5 centímetros.

Também os brônquios são formados de anéis cartilaginosos, mas a sua estrutura muda aos poucos à medida que eles se ramificam e se tornam sempre mais delgados. A mucosa também é forrada de células cilíndricas com cílios vibráteis, as quais, todavia, ao nível dos brônquios menores (bronquíolos ), se transformam em células cúbicas sem cílios.

Os brônquios estão em relação, justamente ao nível da bifurcação da traquéia, com um grupo de gânglios linfáticos muito importantes, chamados tráqueo-bronquiais. São eles a sede da adenopatia tráqueo-bronquial, freqüente nas crianças e conexa com a infecção tuberculosa.


Brônquios

A traquéia se divide em dois brônquios, um direito e outro esquerdo, que se dirigem até os pulmões. Ambos têm pouco mais da metade do calibre da traquéia, sendo o direito mais amplo do que o esquerdo. Este é mais amplo porque o pulmão direito é mais volumoso do que o esquerdo. O brônquio direito se divide em três brônquios secundários, correspondentes cada um a cada lóbulo do pulmão direito.

Dos três brônquios secundários nascem 10 segmentários ou terciários:

3 para o lóbulo superior.
2 para o lóbulo médio.
5 para o lóbulo inferior.

É possível distinguir 10 segmentos bronco-pulmonares.

O brônquio esquerdo se divide em dois brônquios secundários, correspondentes cada um a cada lóbulo do mpulmão esquerdo.

Os brônquios secundários se dividem em 8 brônquios terciários:

4 para o lóbulo superior.
4 para o inferior.

Portanto, o pulmão esquerdo compreende 8 segmentos.

À medida que se dividem, os brônquios vão fazendo-se progressivamente de menor calibre até passar a dimensões microscópicas e então tomam o nome de bronquíolos. As divisões repetidas dos bronquíolos dão lugar aos bronquíolos terminais ou respiratórios, que se abrem no conduto alveolar, do qual derivam os sacos aéreos. A parede de cada conduto alveolar e saco aéreo está formada por várias unidades chamadas alvéolos.

Árvore brônquio - bronquiolar

Os brônquios, começam na traquéia, penetram no pulmão depois de um curto trajeto e ali se dividem originando 3 brônquios secundários no pulmão direito e 2 no esquerdo. A partir destes, a árvore bronquial se ramifica dicotomicamente em forma desigual. As primeiras 9 à 12 divisões constituem os brônquios; as ramificações seguintes constituem os bronquíolos, dentro dos quais se distinguem sucessivamente os bronquíolos propriamente ditos, os bronquíolos terminais e os bronquíolos respiratórios. Estes se ramificam dando lugar aos condutos alveolares que ao mesmo tempo originam os sacos alveolares ou alvéolos onde se produz o intercâmbio gasoso.

Nos brônquios intrapulmonares, os anéis são substituídos por placas irregulares distribuídas em toda a circunferência do conduto e cuja importância decresce gradualmente até que desaparecem nos bronquíolos. Os brônquios não tem cartilagem e possuem uma armação de fibras elásticas e reticulares que se prolongam na parede alveolar.

Brônquios
Árvore bronquial
1)Cartilagem tireóide
2)Cartilagem cricóide
3)Traquéia
4)Bifurcação da traquéia
5)Brônquio direito
6)Brônquio esquerdo
7)Brônquio do lobo superior do pulmão direito
8)Brônquio do lobo médio do pulmão direito
9)Brônquio do lobo inferior do pulmão direito
10)Brônquio do lobo superior do pulmão esquerdo
11)Brônquio do lobo inferior do pulmão esquerdo
12)Bronquíolos, últimas ramificações.

Os brônquios são a direta continuação da traquéia. Esta, terminado o seu trajeto vertical, se bifurca em dois ramos, que são justamente os brônquios. O brônquio direito se dirige ao pulmão direito e se divide ,em três ramos, um para cada lobo pulmonar. O brônquio esquerdo entra no pulmão esquerdo e se divide só em dois ramos, porque o pulmão esquerdo só tem dois lobos.

Cada ramo se divide sucessivamente em ramos, sempre menores. Os brônquios têm importantes relações com os órgãos vizinhos: o brônquio esquerdo é contornado pela croça da aorta; o brônquio direito está em relação direta com a veia cava superior, que lhe fica adiante.

O comprimento da parte extrapulmonar dos brônquios é muito reduzido:5 a 6 centímetros à esquerda; 2 a 3 centímetros à direita. O seu diâmetro é, também, no máximo, de 1,5 centímetros.

Também os brônquios são formados de anéis cartilaginosos, mas a sua estrutura muda aos poucos à medida que eles se ramificam e se tornam sempre mais delgados. A mucosa também é forrada de células cilíndricas com cílios vibráteis, as quais, todavia, ao nível dos brônquios menores (bronquíolos ), se transformam em células cúbicas sem cílios.

Os brônquios estão em relação, justamente ao nível da bifurcação da traquéia, com um grupo de gânglios linfáticos muito importantes, chamados tráqueo-bronquiais. São eles a sede da adenopatia tráqueo-bronquial, freqüente nas crianças e conexa com a infecção tuberculosa.


Brônquios

Nos mamíferos, os brônquios são os tubos que levam o ar aos pulmões. A traquéia divide-se em dois brônquios (direito e esquerdo). Estes apresentam estrutura muito semelhante à da traquéia e são denominados brônquios de primeira ordem.

Brônquios

Cada brônquio principal dá origem a pequenos brônquios lobares ou de segunda ordem, que ventilam os lobos pulmonares.

Estes, por sua vez, dividem-se em brônquios segmentares ou de terceira ordem, qua vão ter os segmentos broncopulmonares.

Os brônquios, por sua vez, se ramificam várias vezes até se transformarem em bronquíolos, um para cada alvéolo pulmonar. Os brônquios têm a parede revestida internamente por um epitélio ciliado e externamente encontra-se reforçada por anéis de cartilagem, irregulares que, nas ramificações se manifestam como pequenas placas ou ilhas. A parede dos brônquios e bronquíolos é formada por músculo liso.


Condutos cartilaginosos que nascem por bifurcação da traquéia e se ramificam nos pulmões. Responsáveis pela entrada do ar no aparelho respiratório.

Brônquios
Foto de um pulmão humano

06:00

Boca

A boca é a abertura anterior do tubo digestivo dos animais e onde se inicia o processo da digestão no homem. Geralmente localiza-se na cabeça do animal.

Nos animais com sistema digestivo completo, a boca forma uma abertura do referido sistema e o ânus forma a outra abertura. No desenvolvimento embrionário, tanto o ânus como a boca podem se formar a partir do blastóporo — a abertura inicial da blástula. Caso a boca se forme primeiro e a partir do blastóporo e o ânus se desenvolva mais tarde, temos o grupo de animais protóstomos. Caso o ânus se desenvolva a partir da blástula temos os animais deuteróstomos.

Em muitos animais de sistema digestivo incompleto, como os cnidários, a boca atua tanto como orifício de entrada de alimentos como orifício de saída de excreções.

A boca do homem é constituída pelos dentes e pela língua, que misturam e transformam os alimentos em bolo alimentar, ao envolvê-los em saliva. Os dentes não são todos iguais. Conforme a sua função cada dente tem uma forma diferente. Podemos distinguir os incisivos, cuja missão é cortar os alimentos; os caninos, encarregados de rasgar os alimentos, e os pré-molares e molares, que servem a trituração dos mesmos. Os dentes encontram-se situados nos dois maxilares, constando a dentição permanente de 4 incisivos. 2 caninos. 4 premolares e 6 molares em cada maxilar. Vale observar que evolucionariamente esses números vem diminuindo. Ex: A falta cada vez mais frequente do terceiro molar na dentição do homem moderno.

A língua é o órgão que recebe os estímulos responsáveis pela sensação do sabor dos alimentos. É na língua que se situam as papilas gustativas.

Em redor da boca humana existem as glândulas salivares que produzem a saliva. A sua função é de transformar o amido em produtos mais simples. Depois de formado, o bolo alimentar passa para a faringe (deglutição).

Fonte: pt.wikipedia.org

Boca

A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.

Características dos dentes

Características dos dentes

Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das linguagens. Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância óssea chamada dentina. A cavidade pulpar é ocupada pela polpa dental, um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e inervado. Um tecido duro chamado cimento separa a raiz do ligamento peridental, que prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e composição química assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes dos dentes. Através de um orifício aberto na extremidade da raiz, penetram vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo.

Tipos de dentes

Tipos de dentes Tipos de dentes  (2)

Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do tipo permanente. As coroas dos dentes permanentes são de três tipos: os incisivos, os caninos ou presas e os molares. Os incisivos têm a forma de cinzel para facilitar o corte do alimento. Atrás dele, há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma única cúspide pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada um com duas cúspides. Atrás ficam os molares, que têm uma superfície de mastigação relativamente plana, o que permite triturar e moer os alimentos.

Tipos de dentes (3)

A língua

A língua
A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.

As glândulas salivares

A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual:

As glândulas salivares

Glândula parótida

Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha.

Glândula submandibular

É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz.

Glândula sublingual

É a menor das três; fica abaixo da mucosa do assoalho da boca.

O sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (como mostra a figura do lado esquerdo), levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Através dos peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.

Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do estômago.

05:58

Bexiga Urinaria

Bexiga Urinária

Bexiga Urinária
Sistema urinário: masculino

Vista geral

Situada na parte inferior do abdômem, por detrás da arcada do púbis, à frente do reto nos homens e defronte ao útero das mulheres, a bexiga é um reservatório músculo - membranoso onde se recebe e acumula a urina nos intervalos das micções. É uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, constituída por três túnicas: uma externa, conjuntiva; uma média, mucosa; e uma interna, muscular.

Função

A função da bexiga urinária é acumular a urina produzida nos rins. A urina chega à bexiga por dois ureteres e é eliminada para o exterior através de um tubo chamado de uretra. O esvaziamento da bexiga é uma reação reflexa, que as crianças demoram vários anos para controlar inteiramente. A capacidade média da bexiga de um adulto é de meio litro de líquido. A bexiga e os órgãos genitais femininos são muito relacionados. Por isso, o seu funcionamento é mútuamente alterado quando há afecções, tanto da bexiga como dos órgãos genitais.

É um verdadeiro reservatório onde a urina se acumula; é um órgão muscular oco e acha-se na pequena bacia, atrás do osso púbis. A sua forma varia conforme se encontra vazia ou. cheia. Quando está vazia, é frouxa e parece uma taça aberta para cima. Quando está cheia, apresenta, contrariamente, uma forma globosa, semelhante à de um grande ovo.

A capacidade da bexiga não é bem calculável. No cadáver se pode introduzir nela até um litro e meio de líquido sem que ela se rompa; todavia, basta meio litro de líquido para distendê-la. Na pessoa viva esses valores não podem ser levados em consideração. Calcula-se, contudo, que a sua capacidade média seja de 350 centímetros cúbicos pouco mais ou menos.

O estímulo para esvaziar a bexiga é sentido muito antes que a bexiga esteja completamente cheia; quando a urina distende, além de um certo- limite, as paredes vesicais, surge a necessidade de urinar. Se, contudo, a bexiga não é esvaziada, as paredes se dilatam ativamente de modo a diminuir a pressão interna da urina: o desejo de urinar, portanto, cessa, para reaparecer somente depois de certo tempo, quando o conteúdo da bexiga estiver ulteriormente aumentado. Este poder da bexiga se chama "atividade postural". As paredes da bexiga são mais distensíveis na mulher do que no homem; por isso, na mulher, a freqiiência da micção é menor do que no homem, e, em geral, a mulher tem maior capacidade de resistir ao estímulo de urinar.

A bexiga tem relações diversas na mulher e no homem. A sua parede posterior, na mulher, está em relação com o útero, e, no homem, com o intestino reto. A face superior e posterior da bexiga está recoberta pelo peritônio, que, passando para trás, torna a subir sobre o reto, formando entre este e a bexiga um bolso, chamado cavo reto-vesical ou cavo de Douglas. Na mulher, em que, entre a bexiga e o reto está interposto o útero, há 'dois bolsos: um está situado entre a bexiga e o útero (fossa útero-vesical), e o outro se acha entre o útero e o reto (fossa útero-retal), e é justamente este último que constitui o cavo de Douglas na mulher.

A grande distensibilidade e elasticidade da bexiga é devida aos seus músculos. Na verdade, as paredes vesicais são constituídas das costumadas três camadas: uma túnica mucosa que é a parte interna e diretamente em contacto com a urina, e é constituída pela continuação da mucosa do ureter; uma túnica muscular, intermédia, formada por três camadas de músculo: na interna as fibras se entrecruzam em todas as direções; na camada intermédia, as fibras correm no sentido circular; na camada mais externa, as fibras se dispõem longitudinalmente. Esta disposição das fibras musculares permite ao órgão dilatar-se largamente quando se enche, de modo a conter muita urina, para depois murchar quando a urina foi expulsa para o exterior.

No interior da bexiga notam-se três orifícios: dois situados em cima e posteriormente, são o ponto de chegada dos dois ureteres; o terceiro é o orifício da uretra. Os três furos determinam um triângulo que é chamado trígono vesical. O trígono tem a característica de ser quase inestensível, ao contrário do resto da bexiga; o desenvolvimento da musculatura que se encontra abaixo torna esta região muito diferente de aspecto em relação ao resto da parede vesical. Os ureteres, como temos dito, desembocam obliquamente na bexiga; isto faz com que a pressão exercida pela urina sobre as paredes da bexiga se faça sentir também sobre os ureteres (que caminham, em parte, no interior da parede vesical), comprimindo-os. Isto impede que a urina possa subir para o rim, com a bexiga cheia.

Em torno do orifício da uretra se acha um anel muscular: o esfíncter interno da bexiga. Este músculo, contraindo-se, impede o contínuo destilar da urina para o exterior; ao contrário, relaxando-se, permite a passagem da urina durante a micção. A sua ação é coadjuvada pelo esfíncter externo, que envolve a uretra.

Fonte: www.corpohumano.hpg.ig.com.br

Bexiga Urinária

Situada na parte inferior do abdômen, por detrás da arcada do púbis, à frente do reto nos homens e defronte ao útero das mulheres, a bexiga é um reservatório músculo membranoso onde se recebe e acumula a urina nos intervalos das micções. É uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, constituída por três túnicas: uma externa, conjuntiva; uma média, mucosa; e uma interna, muscular.

Esquema da Bexiga Urinária
Esquema da Bexiga Urinária

Função

A função da bexiga é acumular a urina produzida nos rins. A urina chega à bexiga por dois ureteres e é eliminada para o exterior através de um tubo chamado de uretra. O esvaziamento da bexiga é uma reação reflexa que as crianças demoram vários anos para controlar inteiramente. A capacidade média da bexiga de um adulto é de meio litro de líquido.

A bexiga e os órgãos genitais femininos são muito relacionados, por isso o seu funcionamento é mutuamente alterado quando há infecções, tanto da bexiga como dos órgãos genitais.

Fonte: www.webciencia.com

Bexiga Urinária

A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal.

É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero.

Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área.

A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar.

A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.

Bexiga Urinária
Bexiga Urinária

Bexiga Urinária Feminina
Bexiga Urinária Feminina

Fonte: www.auladeanatomia.com

Bexiga Urinária

Sistema Excretor

Bexiga Urinária

Bexiga é o órgão humano no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Na bexiga é encontrada a uretra, o ducto que exterioriza a urina produzida pelo organismo .

Nos crustáceos e teleósteos, trata-se de uma expansão do canal do rim. Nos tetrápodes apresenta-se como um divertículo ventral da parte posterior do tubo digestivo (cloaca), o qual, no embrião dos amniotas conduz à alantóide.

A bexiga é um órgão ausente nas aves adultas e em quase todos os répteis.

A bexiga humana é dividida anatomicamente em: ápice (anterior), corpo, fundo (posterior), colo. Sua túnica muscular é composta por músculo liso, possuindo fibras musculares entrelaçadas em todas as direções, originando o músculo detrussor. A túnica mucosa da maior parte da bexiga vazia é pregueada, mas estas pregas desaparecem quando a bexiga está cheia. A área da túnica mucosa que reveste a face interna da base da bexiga é chamada de trígono da bexiga.

O sistema nervoso autônomo parassimpático é o responsável pela contração da musculatura da bexiga, resultando na vontade de urinar.

05:57

Baço

O baço é um órgão do corpo humano, de forma oval, pesando cerca de 150 g, situado na cavidade abdominal, logo abaixo da hemicúpula diafragmática esquerda, ao nível da nona costela. Possui uma face diafragmática (que se relaciona com o diafragma) e uma face visceral (que se relaciona com o estômago, o cólon transverso e o rim esquerdo).

É o maior dos órgãos linfáticos e faz parte do Sistema Retículo-Endotelial, participando dos processos de hematopoiese (produção de células sangüíneas, principalmente em crianças) e hemocaterese (destruição de células velhas, como hemácias senescentes - com mais de 120 dias). Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e linfócitos, protegendo contra infecções, e a esplenectomia (cirurgia de retirada do baço) determina capacidade reduzida na defesa contra alguns tipos de infecção. É um órgão extremamente frágil, sendo muito suscetível à ruptura, em casos de trauma ou ao crescimento (esplenomegalia) em doenças do depósito e na hipertensão portal.

O órgão se caracteriza por duas funções, a linfóide e a vascular, formando a polpa branca ou polpa lienal que é composta por folículos linfáticos, circundados pela polpa vermelha.

Baço

Vascularização do Baço

A artéria esplênica (ou lienal) faz a vascularização do baço, que é ricamente vascularizado. Ela é ramo direto do tronco celíaco, que sai da porção abdominal da artéria aorta.

Baço

Nomenclatura Correlacionada ao Baço

Funções do Baço

O baço produz, controla, armazena e destrói células sangüíneas. Trata-se de um órgão esponjoso, macio e de cor púrpura, quase do tamanho de um punho e localizado na região superior esquerda da cavidade abdominal, logo abaixo das costelas. O baço funciona como dois órgãos. A polpa branca faz parte do sistema de defesa (sistema imune) e a polpa vermelha remove os materiais inúteis do sangue (p.ex., hemácias defeituosas). Certos leucócitos (linfócitos) produzem anticorpos protetores e têm um papel importante no combate às infecções. Os linfócitos são produzidos e amadurecem na polpa branca. A polpa vermelha contém outros leucócitos (fagócitos) que ingerem o material indesejado (p.ex., bactérias ou células defeituosas) do sangue circulante.

A polpa vermelha controla os eritrócitos, determina quais são anormais ou velhos demais ou lesados e não funcionam adequadamente, e os destrói. Conseqüentemente, a polpa vermelha é algumas vezes denominada cemitério de eritrócitos. A polpa vermelha também serve como depósito de elementos do sangue, especialmente de leucócitos e plaquetas (partículas semelhantes a células e que estão envolvidas no processo de coagulação). Em muitos animais, a polpa vermelha libera esses elementos do sangue na circulação sangüínea quando o organismo necessita deles, mas, nos seres humanos, essa liberação não representa uma função importante do baço. Quando é realizada uma esplenectomia (remoção cirúrgica do baço), o corpo perde parte da sua capacidade de produzir anticorpos protetores e de remover bactérias indesejáveis do sangue. Conseqüentemente, a capacidade do corpo de combater as infecções é reduzida. Após um breve período, outros órgãos (principalmente o fígado) aumentam sua capacidade de combate às infecções para compensar essa perda e, por essa razão, o risco de infecção não dura toda a vida.

Ruptura do Baço

O baço é o órgão mais freqüentemente injuriado no abdômen quando há pancadas violentas no lado esquerdo. O seu rompimento causa hemorragia intraperitonial intensa e choque.

Baço

A face visceral do baço.

Baço

Secção transversa do baço, monstrando seu tecido trabecular, a veia esplênica e suas tributárias.

05:56

Aparelho Circulatório

O aparelho circulatório é o sistema de transporte interno do organismo. Seu objetivo é levar elementos nutritivos e oxigênio a todos os tecidos do organismo, eliminar os produtos finais do metabolismo e levar os hormônios, desde as correspondentes glândulas endócrinas aos órgãos sobre os quais atuam. Durante esse processo, regula a temperatura do corpo. O aparelho circulatório compreende: Coração, vasos sangüíneos, vasos linfáticos, sangue, linfa, líquido falo-raquídiano e líquido intercelular

Aparelho Circulatório

Vasos sangüíneos

Existem três tipos de vasos sangüíneos: artérias, veias e capilares.

Artérias

Sua função é levar o sangue desde o coração até os tecidos. Três capas formam suas paredes, a externa ou adventícia de tecido conjuntivo; a capa media de fibras musculares lisas, e a interna ou íntima formada por tecidos conectivos, e por dentro dela se encontra uma capa muito delgada de células que constituem o endotélio.

Veias

Devolvem o sangue dos tecidos ao coração. À semelhança das artérias, suas paredes são formadas por três capas, diferenciando-se das anteriores somente por sua menor espessura, sobretudo ao diminuir a capa media. As veias têm válvulas que fazem com que o sangue circule desde a periferia rumo ao coração ou seja, que levam a circulação centrípeta.

Capilares

São vasos microscópicos situados nos tecidos, que servem de conexão entre as veias e as artérias; sua função mais importante é o intercâmbio de materiais nutritivos, gases e desperdícios entre o sangue e os tecidos. Suas paredes se compõem de uma só capa celular, o endotélio, que se prolonga com o mesmo tecido das veias e artérias em seus extremos.

O sangue não se põe em contato direto com as células do organismo, se bem que estas são rodeadas por um líquido intersticial que as recobre; as substâncias se difundem, desde o sangue pela parede de um capilar, por meio de poros que contém os mesmos e atravessa o espaço ocupado por líquido intersticial para chegar às células.

As artérias antes de se transformarem em capilares são um pouco menores e se chamam arteríolas, e o capilar quando passa a ser veia novamente tem uma passagem intermediária nas que são veias menores chamadas vénulas; os esfíncteres pré-capilares ramificam os canais principais, abrem ou fecham outras partes do leito capital para satisfazer as variadas necessidades do tecido. Dessa maneira, os esfíncteres e o músculo liso de veias e artérias regulam o fornecimento do sangue aos órgãos.

Vasos linfáticos

São um sistema auxiliar para o retorno de líquido dos espaços tissulares. A circulação; o líquido intersticial entra nos capilares linfáticos, transforma-se em linfa e logo é levado à união com o sistema vascular sangüíneo e se mistura com o sangue. Os capilares linfáticos se reúnem e formam os vasos linfáticos, cada vez maiores, que têm válvulas para evitar o reflexo igual ao das veias.

Baço

É um órgão linfático, situado na parte esquerda da cavidade abdominal. Nele não se produz a contínua destruição dos glóbulos vermelhos envelhecidos; sua principal função está vinculada com a imunidade; como órgão linfático está encarregado de produzir linfócitos (que são um tipo de glóbulos brancos) que se derramam no sangue circulante e toma parte nos fenômenos necessários para a síntese de anticorpos. Apesar de todas estas funções, o baço não é um órgão fundamental para a vida sua forma é oval e com um peso de 150 gr o qual varia em situações patológicas. Macroscopicamente, se caracteriza pela alternância entre estruturas linfóides e vasculares, que formam respectivamente a polpa branca e a polpa vermelha.

A artéria esplênica entra no órgão e se subdivide em artérias traveculares, que penetram na polpa branca como artérias centrais e uma vez fora delas se dividem na polpa vermelha. A polpa branca é formada por agregados linfocitários formando corpúsculos, atravessados por uma artéria.

A polpa vermelha é formada por seios e cordões estruturados por células endoteliais e reticulais formando um sistema filtrante e depurador capacitado para seqüestrar os corpos estranhos de forma irregular e de certa dimensão. Em síntese as funções de baço são múltiplas; Intervêm nos mecanismos de defesa do organismo, forma linfócitos e indiretamente anticorpos, destrói os glóbulos vermelhos envelhecidos e quando diminui a atividade hemocitopoiética da medula, é capaz de reemprender rapidamente dita atividade. Por outro lado como contém grande quantidade de sangue, em estado de emergência pode aumentar com sua contração a quantidade de sangue circulante, lilberando toda aquela que contém.

Aparelho Circulatório

Fonte: www.corpohumano.hpg.ig.com.br

Aparelho Circulatório

O coração começa a bater por volta do 22º ao 24º dias, iniciando assim a circulação sanguínea no embrião e seus anexos.

Os primeiros vasos sanguíneos aparecem no mesoderma que reveste o saco vitelino. Aí formam-se pequenos acúmulos de células, as ilhotas de Wolff, que diferenciam-se em células endoteliais. As células situadas mais ao interior tornam-se livres e diferenciam-se em células sanguíneas primitivas.

Por volta da quarta semana surgem os vasos intra- embrionários que se ligam à rede vascular do saco vitelino através dos vasos vitelinos e também dos vasos umbilicais.

Aparelho Circulatório
Com cerca de 26 dias o sistema cardiovascular embrionário é como esquematizado.

Desenvolvimento do coração

Durante a gastrulação o mesoderma cardiogênico sofre um processo que o divide em dois folhetos: um visceral e outro parietal que delimitam a futura cavidade pericárdica.

No folheto visceral formam-se ilhotas de células mesenquimais que confluem compondo dois tubos endocárdicos próximos a endoderma, que mais tarde se fundem formando um tubo cardíaco único. Simultaneamente a esplancnopleura forma um espessamento que originará o miocárdio e o folheto visceral de pericárdio.

Aparelho Circulatório
Esquema da formação do coração:
Wm A temos os dois tubos endocárdios e as pregas laterais do corpo.
B corte transversal do embrião mostrado em A.
C mostra a formação ca cavidade pericárdia e o início da fusão dos tubos cardácos.
D corte sememlhante porém mais adiantado.
E degeneração da parte central do mesocárdio dorsal.
F mostra as camadas da parede cardíaca.

No tubo cardíaco dessa fase é possível reconhecer o bulbo aórtico, o bulbo cardíaco, o ventrículo primitivo, o átrio primitivo e o seio venoso. A etapa seguinte do desenvolvimento compreende uma torção do tubo cardíaco e a septação de suas câmaras, que deixam de estar em série e ficam lado a lado.

Aparelho Circulatório
Esquema do processo de septação das câmaras cardíacas.

Desenvolvimento dos vasos

A medida que ocorre a formação do tubo cardíaco tem início o processo de formação dos vasos. Eles surgem basicamente da mesma maneira que os vasos existentes no territórios extra- embrionário. Células mesenquimais se diferenciam adquirindo forma de tubos cilíndricos apresentando uma luz. Esses tubos se fundem originando os vários vasos do feto.

05:54

Tudo Sobre A Audiçao

Audição

O ouvido, órgão responsável pela audição, está dividido em três partes: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno.

Audição

O ouvido externo é formado pela orelha e pelo canal auditivo externo. Toda a orelha (exceto o lobo) é constituída por tecido cartilaginoso recoberto por pele.

O canal auditivo externo tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado em nosso osso temporal. É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume. Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos. O canal auditivo externo termina numa delicada membrana, o tímpano.

Audição

O ouvido médio é uma pequena cavidade situada no osso temporal, atrás do tímpano. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo.

O martelo está encostado no tímpano; o estribo apóia-se na janela oval, um dos orifícios dotados de membrana que estabelecem comunicação com o ouvido interno. O outro orifício é a janela redonda.

O ouvido médio comunica-se também com a faringe, através de uma canal denominado trompa de Eustáquilo. Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio. Dessa forma, de um lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual. Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o equilíbrio seja restabelecido.

O ouvido interno é formado por escavações no osso temporal, revestidas por uma membrana e preenchidas por um líquido. É constituído pelo vestíbulo, pelos canais semicirculares e pela cóclea.
No interior do vestíbulo existem células nervosas relacionadas com o nervo auditivo. A cóclea é uma estrutura em espiral. Dentro dela estão as principais terminações nervosas da audição. Os canais semicirculares, três tubos em forma de semicírculo, não tem função auditiva, mas são importantes na manutenção do equilíbrio do corpo.

O MECANISMO DA Audição

As ondas sonoras que se propagam no ar são recebidas pela orelha. Daí passam para o ar que preenche o canal auditivo externo, até encontrar o tímpano, que entra em vibração. Essa vibração é transmitida aos ossículos e ao ar que existe no ouvido médio. Atinge, então, as membranas da janela oval e da redonda. Dessa forma, o movimento vibratório propaga-se pelo líquido do ouvido interno. As vibrações, captadas pelas terminações das células nervosas da cóclea, são transformadas em impulsos até o cérebro, que os transforma em sensações sonoras.

Audição

Além da audição, o ouvido interno também participa do controle do equilíbrio do corpo.

Os movimentos da cabeça fazem com que o líquido no interior do ouvido se agite e estimule as células nervosas dos canais semicirculares. Ao receber esse impulsos nervosos, o cérebro identifica a posição de nosso corpo no espaço. Então, envia ordens para que os músculos ajam, mantendo o corpo em equilíbrio. O cerebelo, órgão que controla os movimentos musculares, também participa dessa ação.

PROBLEMAS AUDITIVOS

Os problemas auditivos mais comuns são as infecções, a surdez e a labirintite.

As infecções de ouvido podem ser conseqüência de gripes e resfriados. Causam muita dor, supuração e deficiência auditiva.

Audição

A surdez pode ser temporária ou permanente. A surdez temporária tem várias causas. As mais comuns são: catarro nas trompas de Eustáquio, perfuração, endurecimento ou inflamação do tímpano ou excesso de cerume no canal auditivo externo. Nesses casos, corrigida a causa da surdez, a audição volta a ser normal. A surdez permanente decorre, em geral, de lesões no nervo auditivo ou na área cerebral responsável pela audição.

Algumas deficiências são resolvidas pelo uso de aparelhos adaptados ao ouvido.

A labirintite é uma infecção dos canais semicirculares, que pode alterar bastante o equilíbrio do corpo. Isso acontece porque as células nervosas presentes nesses canais não podem ser convenientemente estimuladas pela agitação do líquido.

Para ter boa audição, devemos conservar os ouvidos limpos e evitar ambientes muito barulhentos. O excesso de barulho danifica os órgãos auditivos.

A criança que já nasce surda, e muitas vezes também muda, é porque não ouvindo não aprende a falar.

Fonte: www.corpohumano.hpg.ig.com.br

Audição

MECANISMO DA Audição

O som é produzido por ondas de compressão e descompressão alternadas do ar. As ondas sonoras propagam-se através do ar exatamente da mesma forma que as ondas propagam-se na superfície da água. Assim, a compressão do ar adjacente de uma corda de violino cria uma pressão extra nessa região, e isso, por sua vez, faz com que o ar um pouco mais afastado se torne pressionado também. A pressão nessa segunda região comprime o ar ainda mais distante, e esse processo repete-se continuamente até que a onda finalmente alcança a orelha.

A orelha humana é um órgão altamente sensível que nos capacita a perceber e interpretar ondas sonoras em uma gama muito ampla de freqüências (16 a 20.000 Hz - Hertz ou ondas por segundo).

A captação do som até sua percepção e interpretação é uma seqüência de transformações de energia, iniciando pela sonora, passando pela mecânica, hidráulica e finalizando com a energia elétrica dos impulsos nervosos que chegam ao cérebro.

ENERGIA SONORA – ORELHA EXTERNA

O pavilhão auditivo capta e canaliza as ondas para o canal auditivo e para o tímpano

O canal auditivo serve como proteção e como amplificador de pressão

Quando se choca com a membrana timpânica, a pressão e a descompressão alternadas do ar adjacente à membrana provocam o deslocamento do tímpano para trás e para frente.

Como mostrado acima, uma compressão força o tímpano para dentro e a descompressão o força para fora. Logo, o tímpano vibra com a mesma freqüência da onda. Dessa forma, o tímpano transforma as vibrações sonoras em vibrações mecânicas que são comunicadas aos ossículos (martelo, bigorna e estribo).

ENERGIA MECÂNICA – ORELHA MÉDIA

O centro da membrana timpânica conecta-se com o cabo do martelo. Este, por sua vez, conecta-se com a bigorna, e a bigorna com o estribo. Essas estruturas, como já mencionado anteriormente (anatomia da orelha média), encontram-se suspensas através de ligamentos, razão pela qual oscilam para trás e para frente.

A movimentação do cabo do martelo determina também, no estribo, um movimento de vaivém, de encontro à janela oval da cóclea, transmitindo assim o som para o líquido coclear. Dessa forma, a energia mecânica é convertida em energia hidráulica.

Os ossículos funcionam como alavancas, aumentando a força das vibrações mecânicas e por isso, agindo como amplificadores das vibrações da onda sonora. Se as ondas sonoras dessem diretamente na janela oval, não teriam pressão suficiente para mover o líquido coclear para frente e para trás, a fim de produzir a audição adequada, pois o líquido possui inércia muito maior que o ar, e uma intensidade maior de pressão seria necessária para movimenta-lo. A membrana timpânica e o sistema ossicular convertem a pressão das ondas sonoras em uma forma útil, da seguinte maneira: as ondas sonoras são coletadas pelo tímpano, cuja área é 22 vezes maior que a área da janela oval. Portanto, uma energia 22 vezes maior do que aquela que a janela oval coletaria sozinha é captada e transmitida, através dos ossículos, à janela oval. Da mesma forma, a pressão de movimento da base do estribo apresenta-se 22 vezes maior do que aquela que seria obtida aplicando-se ondas sonoras diretamente à janela oval. Essa pressão é, então, suficiente para mover o líquido coclear para frente e para trás.

ENERGIA HIDRÁULICA – ORELHA INTERNA

À medida que cada vibração sonora penetra na cóclea, a janela oval move-se para dentro, lançando o líquido da escala vestibular numa profundidade maior dentro da cóclea. A pressão aumentada na escala vestibular desloca a membrana basilar para dentro da escala timpânica; isso faz com que o líquido dessa câmara seja empurrado na direção da janela oval, provocando, por sua vez, o arqueamento dela para fora. Assim, quando as vibrações sonoras provocam a movimentação do estribo para trás, o processo é invertido, e o líquido, então, move-se na direção oposta através do mesmo caminho, e a membrana basilar desloca-se para dentro da escala vestibular.

Audição

Movimento do líquido na cóclea quando o estribo é impelido para frente.

Imagem: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.

A vibração da membrana basilar faz com que as células ciliares do órgão de Corti se agitem para frente e para trás; isso flexiona os cílios nos pontos de contato com a membrana tectórica (tectorial). A flexão dos cílios excita as células sensoriais e gera impulsos nas pequenas terminações nervosas filamentares da cóclea que enlaçam essas células. Esses impulsos são então transmitidos através do nervo coclear até os centros auditivos do tronco encefálico e córtex cerebral. Dessa forma, a energia hidráulica é convertida em energia elétrica.


05:53

Sangue Humano

Sangue Humano
O sangue e seus componentes, sistema circulatório, vasos sanguíneos, glóbulos vermelhos, hemácias, glóbulos brancos, funções do sangue

sangue
Glóbulos vermelhos do sangue

O sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os outros dois, são o coração e os vasos sangüíneos. Ele é responsável pelo transporte, regulação e proteção de nosso corpo.

Nele encontramos o plasma sangüíneo, responsável por 66% de seu volume, além das hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por aproximadamente 33% de sua composição.

A maior parte do plasma sangüíneo é composta por água (93%), daí a importância de sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, uréia, etc.

Os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos, transportam o oxigênio e o gás carbônico por todo o corpo. Essas células duram aproximadamente 120 dias, após isso, são repostas pela medula óssea.

O glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, são responsáveis pela defesa de nosso corpo. Eles protegem nosso organismo contra a invasão de microorganismos indesejados (vírus, bactérias e fungos). De forma bastante simples, podemos dizer que eles são nossos "soldadinhos de defesa".

As plaquetas são as células que realizam a coagulação do sangue, evitando assim sua perda excessiva (hemorragia). Elas geralmente agem quando os vasos sangüíneos sofrem danos. Um exemplo simples é o caso de uma picada de agulha, onde observa-se uma pequena e ligeira perda de sangue que logo é estancada, isto ocorre graças ao tampão plaquetário.

Curiosidade: O ramo que estuda o sangue e as suas doenças é a hematologia.

05:52

Osso Do Esqueleto

Ossos do Corpo Humano - Sistema Esquelético
O esqueleto humano, os ossos do corpo humano, funções dos ossos, equilíbrio,
sustentação, cartilagens, ossificação, costelas, vértebras, cálcio, colágeno

esqueleto humano - ossos

Apesar de seu aspecto simples, o osso possui funções bastante complexas e vitais para a manutenção e equilíbrio do corpo humano.

Ele é formado a partir de um processo conhecido como ossificação, esta pode ser intramembranosa (dentro das membranas do tecido conjuntivo) ou endocondral (formação sobre um molde de cartilagem). Contudo, ambas as formas seguem os mesmos princípios: o osso é formado a partir de membrana de tecido conjuntivo (periósteo).

O sistema esquelético desempenha várias funções importantes, tais como: sustentação dos tecidos moles de nosso corpo, proteção de nossos órgãos (um exemplo é a caixa torácica que protege o coração e os pulmões).

Além disso, os ossos em conjunto com os músculos são responsáveis pelos movimentos, armazenamento e liberação de vários minerais no sangue, produção de células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) e armazenamento de triglicerídeos (reserva de energia).

Um outro dado importante, a saber, a respeito dos ossos, é que noventa e nove por cento do cálcio que possuímos em nosso corpo está depositado neles.

Quanto a sua formação, o esqueleto humano é formado por substâncias orgânicas (em sua maior parte colágeno) e inorgânicas (sais minerais, especialmente cálcio e potássio). Essa mistura é responsável pela grande resistência dos ossos.

A maior parte dos ossos do corpo humano pode ser classificada da seguinte forma: ossos longos (ex.: fêmur), ossos curtos (ex.: ossos do carpo), ossos planos (ex.: costelas) e ossos irregulares (ex.: vértebras).

É indispensável ter em mente que toda esta estrutura faz parte de um tecido vivo, complexo e ricamente vascularizado.

Curiosidade: A medula óssea vermelha é a responsável pela produção de células sanguíneas, e a medula óssea amarela é responsável pelo armazenamento de triglicerídeos (gorduras).

05:51

Coraçao

Coração
As funções do coração, musculatura, átrios, ventrículos, circulação do sangue, cardiologia

coração
Coração: a máquina do corpo humano

O coração é um órgão formado por musculatura estriada cardíaca. Ele divide-se em dois lados: o lado esquerdo (átrio esquerdo e ventrículo esquerdo) e o lado direito (átrio direito e ventrículo direito).

A partir de seu lado esquerdo, o coração bombeia sangue para todo corpo retirando e distribuindo substâncias como, por exemplo, gás carbônico e oxigênio. É importante saber que além desta, muitas outras trocas são realizadas, uma vez que através delas, o equilíbrio de nosso corpo é mantido.

Além da grande circulação (citada acima), há também a pequena circulação, esta é assim chamada por possuir um trajeto menor do que a primeira, contudo, ela também é de importância tão elevada quanto a citada no parágrafo anterior.

Na pequena circulação, o sangue é bombeado do lado direito do coração até os pulmões e, de dentro deste órgão, ele recolhe oxigênio e libera o dióxido de carbono. Após isso, ele retorna ao coração, ingressando, desta vez, no átrio esquerdo. Ainda do lado esquerdo, o coração bombeia o sangue ao ventrículo do mesmo lado e, a partir daí, o sangue, agora repleto de oxigênio, parte novamente para o trajeto da grande circulação.

Mesmo enquanto estamos dormindo, o coração não pára de trabalhar, durante o sono, ele continua batendo em média 30 vezes o seu próprio peso a cada minuto. Entretanto, quanto estamos ativos ele trabalha mais aceleradamente bombeando um volume muito maior de sangue ao corpo.

Curiosidade: O ramo da ciência que estuda o coração normal e suas patologias é a cardiologia.

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